Uma transformação estrutural que afetará profundamente o dia a dia das empresas e, consequentemente, o papel do contador.
A principal mudança está na substituição de diversos tributos atuais por dois impostos:
Ambos terão um modelo de tributação no destino e sistema não cumulativo, o que exige um controle muito mais técnico e apurado das operações da empresa, especialmente sobre créditos e débitos fiscais.
Além disso, haverá:
Embora a implementação plena ocorra até 2033, a transição começa em 2026, e em 2025 já teremos:
O contador precisa estar atento para antecipar essas mudanças e orientar os clientes a se prepararem com antecedência.
Com a nova lógica de tributação, a margem para erro diminui e o espaço para planejamento tributário aumenta. Isso exige que o contador:
Empresas que não se anteciparem podem ver seus custos aumentarem, enquanto aquelas bem orientadas poderão reduzir carga tributária com segurança jurídica.
A transição traz algumas armadilhas, como:
Por outro lado, surgem oportunidades:
A reforma tributária é um divisor de águas para o ambiente de negócios brasileiro. Se por um lado ela representa desafios, por outro oferece uma chance real para que os contadores ocupem um papel estratégico no planejamento e na saúde financeira das empresas.
Quem se preparar agora não só vai entregar mais valor ao cliente, mas também se posicionará como uma autoridade em um tema que será pauta constante nos próximos anos.
Daniel Sousa é contador, especialista em recuperação de créditos tributários e embaixador da FENT Educação
Com informações do Migalhas
FONTE: FENACON – POR FERNANDO OLIVAN