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FAZENDA INSTALARÁ EM AGOSTO GRUPO COM BANCOS PARA DISCUTIR CRIAÇÃO DO SPLIT PAYMENT

29 de julho de 2024

Novo sistema eletrônico de arrecadação foi criado pela reforma tributária.

Já no mês de agosto, o Ministério da Fazenda pretende instalar um grupo técnico de trabalho para discutir a criação do novo sistema eletrônico de arrecadação criado pela reforma tributária, o split payment.

Bancos, fintechs, empresas de meios de pagamento e entidades ligadas ao varejo também entrarão na discussão.

Vale destacar que a Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária está decidida a manter o calendário de implementação do split payment, o que acaba contrariando o pedido das entidades do setor privado para adiar o início da operação.

Assim, o novo sistema de arrecadação está previsto para entrar em vigor no ano de 2026, porém, especialmente os bancos e empresas de meios de pagamentos querem mais tempo para desenvolver a tecnologia.

Até o momento, a Fazenda não está disposta a estender o prazo, já que o setor financeiro terá todo o ano de 2026 para fazer os ajustes necessários.

Quanto ao custo da implementação do sistema eletrônico, o governo ainda não apresentou uma perspectiva, e a ideia é que as empresas juntamente com o Fisco façam investimentos para interligar os sistemas.

De maneira informal, o novo sistema vem sendo chamado de “Pix dos impostos” e interliga, de acordo com o entendimento do governo, o sistema financeiro ao Fisco para agilizar a cobrança dos dois novos tributos sobre consumo, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

É importante destacar que o split payment já existe em alguns dos cerca de 170 países que adotam impostos no modelo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e sua intenção é reduzir a sonegação fiscal e aumentar a formalidade ao descontar os impostos automaticamente.

Apesar disso, o modelo brasileiro, diferentemente de outros países, valerá para todas as emissões de notas fiscais, independentemente de valor ou tipo de bem e serviço comercializado.

Com informações da Folha de S. Paulo

FONTE: CONTÁBEIS – POR LÍVIA MACARIO

 

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