Grupo de trabalho da reforma modificou as diretrizes do mecanismo a fim de viabilizar sua implementação de maneira simultânea em todas as formas de pagamento.
Como já se sabe, a reforma tributária tem como um dos objetivos principais a substituição de cinco tributos atuais por um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA).
Nesses últimos tempos, o projeto de lei da reforma tributária (PLP 68/24) sofreu uma série de mudanças e, dentre elas, está a implementação do split payment, sistema que promete revolucionar a forma de recolhimento dos impostos no Brasil.
Com o split payment, a influência nos preços dos produtos e serviços pode ser direta, aumentando até mesmo a transparência nas transações comerciais e reduzindo a sonegação fiscal.
Vale lembrar que no início de julho, o grupo de trabalho (GT) da reforma tributária alterou as diretrizes do mecanismo na intenção de viabilizar sua implementação simultânea em todas as formas de pagamento.
De acordo com a Chief Visionary Officer (CFO), Karen Miura, destaca a necessidade de adaptação das empresas ao novo modelo de recolhimento dos impostos, principalmente com relação às tecnologias digitais a serem implementadas.
Segundo Miura, esse modelo pode trazer benefícios tanto para pessoas físicas quanto para as jurídicas, assim, as empresas poderão tomar decisões baseadas em questões comerciais e não somente fiscais.
O que é notável, apesar disso, são as preocupações a respeito da complexidade e os custos de implementação das novas tecnologias, uma vez que exige adaptação das infraestruturas, podendo ser um desafio para as empresas, especialmente para os pequenos e médios negócios.
Por outro lado, o CEO da Bravo, Marcos Gimenez, acredita que a velocidade, agilidade e o protagonismo são elementos importantes para serem vivenciados nesse momento, já que o cenário forte no setor da tecnologia e com soluções inovadoras pedem certa aderência.
Com informações da Comunicação Conectada
FONTE: CONTÁBEIS – POR LÍVIA MACARIO