Deputados de grupo de trabalho negam que haverá a tributação sobre a renda nesta fase da reforma tributária.
A reforma tributária não terá a taxação do Fiagro (Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais) e de FIIs (fundos imobiliários), disse nesta 2ª feira (1º.jul.2024) o deputado federal Claudio Cajado (PP-BA). O congressista integra o GT (grupo de trabalho) sobre o PLP (Projeto de Lei Complementar) de 68 de 2024, que trata da regulamentação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 45 de 2019.
Cajado concedeu entrevista nesta 2ª feira (1º.jul) ao lado de integrantes do GT da tributária. O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) confirmou a informação. “Nós não estamos tratando nada de renda”, declarou.
Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, o governo sugeriu a tributação no projeto.
Leia abaixo quem estava presente na reunião:
A REGULAMENTAÇÃO
Haddad entregou em 24 de abril o texto principal da regulamentação da tributária pessoalmente aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O 2º texto foi divulgado em junho.
Ao todo, serão 3 textos: 2 projetos de lei complementar (estes já estão com o Congresso) e 1 projeto de lei ordinária.
Os complementares vão tratar sobre:
Já o 3º texto – em formato de lei ordinária – deve detalhar como será feita a transferência de recursos para o Fundo de Desenvolvimento Regional como compensação dos benefícios fiscais. Também fica para depois.
ENTENDA A REFORMA TRIBUTÁRIA
Em resumo, a principal mudança proposta pela reforma tributária do consumo é a criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) para unificar uma série de alíquotas. O objetivo é simplificar o sistema de cobranças no Brasil.
A mudança deve entrar em vigor até 2033. Foi instituída por meio de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2023.
O Brasil tem 5 tributos sobre o consumo que serão unificados pelo IVA:
O IVA dual será composto por:
FONTE: PODER360 – POR GABRIEL BENEVIDES E HAMILTON FERRARI