Telefone: (11) 3578-8624

INTEGRANTES DO GRUPO DE TRABALHO DA REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA JÁ ESTÃO DEFINIDOS, AFIRMA LIRA

15 de maio de 2024

Presidente da Câmara diz esperar que projeto seja aprovado até julho

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta terça-feira (14), que integrantes do grupo de trabalho do principal projeto de regulamentação da reforma tributária já estão definidos e que faltam apenas conversas finais para a instalação do colegiado. Ele indicou que essa iniciativa pode ocorrer nesta quarta-feira (15).

O alagoano reforçou que espera garantir a aprovação da regulamentação da reforma até julho para que a Senado possa fazer a apreciação do tema em agosto.

A jornalistas, ele destacou que outros grupos de trabalho, como os que tratam de prerrogativas parlamentares e de redes sociais, ainda aguardam indicação de integrantes para serem instalados.

Em 2023, deputados e senadores aprovaram a PEC da reforma tributária, que propõe simplificar o sistema de impostos. Restam ainda a discussão e aprovação de leis complementares para regulamentar o novo modelo.

A reforma cria três novos impostos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), federal; o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), dos Estados e municípios; e o Imposto Seletivo (IS), para desestimular o consumo de produtos que causem “externalidades negativas”. Serão extintos o ICMS, PIS, Cofins e ISS, além de reformulado o IPI.

Mover

Lira afirmou também que não há acordo em torno do projeto de lei do que cria o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), nova política automotiva brasileira – texto em que está sendo discutido, também, o fim da isenção de Imposto de Importação para remessas internacionais de até US$ 50. O alagoano disse que não há data para a matéria ser apreciada pelo plenário da Casa. “Não temos acordo para votar. Está na pauta, mas não temos previsão de votação.”

O parlamentar do PP confirmou a expectativa de votação do projeto de lei que regulamenta os serviços de “streaming” (oferta de vídeo sob demanda) no país. Ele reconheceu que o texto é polêmico, mas lembrou que a matéria está há muito tempo na pauta e que deve ser votada.

FONTE: VALOR ECONÔMICO – POR MARCELO RIBEIRO E RAPHAEL DI CUNTO – DE BRASÍLIA

Receba nossas newsletters