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DISCUSSÃO A RESPEITO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL TRAVA COMISSÃO NO SENADO

12 de março de 2024

Enquanto governo estuda novo projeto de obrigatoriedade, oposição obstrui reuniões na CAS para vedar cobrança.

No Senado Federal, até que seja votado o projeto de lei que veda a contribuição sindical sem autorização do trabalho, a oposição tem obstruído reuniões da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Vale destacar que o tema representa um embate entre oposição e governistas, ambos em busca de um projeto que altere a configuração atual.

O senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, deu parecer favorável ao PL na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no mês de outubro de 2023 e, desde então, o projeto está parado no CAS.

Nesse intervalo, o governo estuda um novo projeto para trazer de volta a contribuição sindical obrigatória para os trabalhadores.

Segundo informações apuradas pelo Poder360, assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela constitucionalidade da contribuição sindical, o senador Marinho chegou a articular para ser o relator do PL.

Diante disso, o projeto que a oposição quer avançar no Senado muda a configuração vigente, uma vez que, caso seja aprovado, a cobrança de não sindicalizados será proibida.

Além disso, pode-se também dizer que a autorização prévia para que a contribuição sindical seja recolhida passa a ser do trabalhador ou do profissional liberal sindicalizado.

Um outro cenário diante desse caso é que, enquanto a oposição articula para limitar a contribuição assistencial, o governo busca expandir a arrecadação dos sindicatos.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defende publicamente há mais de um ano que a contribuição deve ser feita caso aprovada em assembleia.

A ideia é que a contribuição passe a ser aprovada em assembleia pelas categorias, ou seja, se a assembleia aprovar, o trabalhador não terá a opção de não realizar o pagamento.

Com base nessa linha de raciocínio, o argumento da pasta é que os trabalhadores podem batalhar para que as assembleias não aprovem a contribuição, mas até o momento não existem detalhes de como as reuniões funcionariam.

Um ponto importante a ser mencionado é que o Ministério do Trabalho não apresentou uma data para apresentar esse projeto, no entanto espera-se que isso aconteça já neste mês de março.

FONTE: CONTÁBEIS – POR LÍVIA MACARIO

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